Andréa de Souza Lobo

Professora

Universidade de Brasília - UnB

andreaslobo@yahoo.com.br

Andréa Lobo é doutora em Antropologia Social. Atualmente é professora da Universidade de Brasília.  Realiza pesquisa em Cabo Verde desde o final da década de 1990 sobre organização familiar em contextos de fluxos de pessoas, objetos e valores. É autora do livro “Tão Longe, Tão Perto. Famílias e movimentos na ilha de Boa Vista de Cabo Verde” publicado pela Editora da UniCV. É organizadora das coletâneas “África em Movimento” e “Entre Fluxos”, bem como autora de diversos artigos que têm como tema a sociedade cabo-verdiana.

Publicações selecionadas

TEIXEIRA, C. C.; LOBO, A. (Org.) ; ABREU, L. E. (Org.). Etnografias das instituições, práticas de poder e dinâmicas estatais. 1. ed. Rio de Janeiro:Brasília: Coedição Editora E-papers / ABA publicações, 2019. v. 1. 490p.

LIMA, A. C. S. (Org.) ; BELTRAO, J. F. (Org.) ; LOBO, A. S. (Org.) ; CASTILHO, S. (Org.) ; LACERDA, P. (Org.) ; OSÓRIO, Patrícia (Org.) . A antropologia e a esfera pública no Brasil Perspectivas e Prospectivas sobre a Associação Brasileira de Antropologia no seu 60º Aniversário. 1. ed. Brasília/Rio de Janeiro: ABA Publicações / E-Papers, 2018. v. 1. 653p .

TEIXEIRA, C. C.; LOBO, A. . Pesquisa como função de Estado? Reflexões etnográficas sobre uma instituição in between. MANA (UFRJ. Impresso), v. 24, p. 235-277, 2018.

LOBO, ANDRÉA. Precisa-se de um antropólogo! Vivenciando o fazer antropológico entre a academia e a sociedade civil. Novos Debates - fórum de debates em antropologia, v. 02, p. 115-126, 2016.

LOBO, A. S.. Tão Longe Tão Perto. Famílias e "movimentos" na Ilha de Boa Vista de Cabo Verde. Edição revista. 2. ed. Brasília: ABA Publicações, 2014.

LOBO, A. S.. Entre Fluxos. 1. ed. Brasília: Editora da UnB, 2012. v. 1. 284p.

LOBO, A. S.; ANDRADE, K. ; FIGUEIREDO, I.. Introdução. In: Lobo, Andréa; Andrade, Karenina; Figueiredo, Isabel. (Org.). Sementes lançadas, frutos colhidos. O Programa de Pequenos Projetos Ecossociais. 1ed.Brasília: Athalaia Grafica e Editora, 2010, v. 1, p. 7-25.

LOBO, A. S.. Unidades de Conservação e educação ambiental: a natureza enquanto espaço de formação de subjetividades. In: TEIXEIRA, Carla Costa. (Org.). Em Busca da Experiência Mundana e seus Significados: Georg Simmel, Alfred Schutz e a Antropologia. : Relume Dumará, 2000.

Demais publicações em

https://unb.academia.edu/Andr%C3%A9aLobo

Projetos de pesquisa

Título

Trânsitos familiares: gênero, circulações e políticas familiares em disputa

Descrição

Debates em torno do termo família permeiam as Ciências Sociais desde os primeiros estudos. O esforço comparativo de compreender as formas familiares, aparentemente simples de serem delineadas, suscitou discussões e complexificações que trouxeram para as teorias de parentesco mudanças significativas. Esse é o contexto em que se insere este projeto de pesquisa, que tem como objetivo compreender e refletir sobre dinâmicas familiares em seus múltiplos aspectos: quando em situação de constrangimentos econômicos; quando vistas a partir do Estado e objetos de políticas; quando analisadas a partir da infância; quando abordada a partir de categorias cuidado e afeto; analisando contextos familiares diversos, como por exemplo o dos imigrantes etc. As questões que norteiam o interesse do projeto tem como hipótese a concepção de que o conceito de família deve abarcar em distintas formas, arranjos e dinâmicas familiares. Sendo assim, faz-se relevante perguntar: Quais as redes de relacionamento acionadas para os cuidados e responsabilidades? Quais os arranjos possíveis que acionam a linguagem dos parentescos? Como tasi arranjos lidam com modelos ideais e normativos, tal como o da família nuclear? Quais os (re)arranjos acionados em contexto de não realização desse modelo? Como se dão as relações de gênero nestes contextos e as construções sobre o feminino? Como as diferentes famílias são percebidas a partir de um olhar externo, do Estado ou outras organizações? Quais as disputas em torno do conceito de família e suas consequências? Afinal, o que podemos chamar de famílias quando deslocamos o olhar para a diversidade de formas e significados?

leipp.unb@gmail.com