Luciana da Silva Sales Ferreira

Pesquisadora doutora

Universidade de Brasília - UnB

lucianassferreira@gmail.com

Doutor em Antropologia pela Universidade de Brasília (UnB); mestre em Ciências Sociais com ênfase em Antropologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ); bacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF); bacharel em Comunicação Social (Jornalismo), pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA). Atualmente, é professor colaborador (modalidade pós-doutorado) do Departamento de Antropologia da UnB. Tem experiência no campo da Antropologia Política, desenvolvendo trabalhos junto a comunidades tradicionais (pescadores artesanais, quilombolas e povos indígenas). Interessa-se por questões ligadas às relações entre os povos indígenas, instituições estatais e organizações religiosas, bem como acerca dos processos de atualização do colonialismo. Suas pesquisas mais recentes têm sido realizadas com indígenas oriundos da Venezuela, especialmente com os Warao. É pesquisador do Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INCT-Ineac), do Laboratório de Etnografia das Instituições (LEIPP/UnB), do Laboratório e grupo de estudos em relações interétnicas (LAGERI/UnB) e do Laboratório Etnografia das Circulações e Dinâmicas Migratórias (MOBILE/UnB).

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Projetos de pesquisa

O projeto de pesquisa visa a pesquisar a atuação do Ministério Público na instalação e operação de grandes  empreendimentos minerários, refletindo sobre como o compromisso do Ministério Público de fortalecer a resolução negociada de conflitos socioambientais - visando a atingir “maior pacificação social” e “menor judicialização” - se atualiza frente ao modelo extrativista, que causa amplos e graves danos sociais e ambientais. Instituições aprendem, respondem às diversas demandas, motivam e são motivadas por uma ampla rede de agentes e relações. Isto significa que as vivências e experiências daqueles que representam a instituição (promotores, peritos, técnicos, estagiários) geram normas, práticas, dinâmicas e procedimentos de trabalho; criam padrões, rotinas, formas de organização e acordos tácitos; e estabelecem entendimentos, expertise, concepções compartilhadas e embates. O propósito é investigar o campo de relações e o conjunto de práticas vislumbradas pela análise da materialidade produzida pelos documentos burocráticos. Esses, como tecnologia de Estado, são analisados por suas dinâmicas, efeitos e poderes mobilizados por meio dos procedimentos institucionais: audiências e reuniões públicas, recomendações legais, requisições, vistorias, notificações, tecnologias de mediação e termos de ajustamento de conduta.

Linha de pesquisa

Etnografia das Instituições

leipp.unb@gmail.com